- As receitas aumentam 14% em 2024 em comparação com 2023, enquanto a entrada de encomendas aumenta 40%.
- O objetivo do EBITDA de 35 milhões de EUR é alcançado, com um crescimento anual de 39 %, melhorando 1,5 pontos percentuais graças à melhoria da eficiência operacional e a uma nova estratégia comercial.
- O lucro após impostos ascendeu a 4,6 milhões de EUR, registando um crescimento de 119% em relação a 2023. Considerando a venda da atividade de serviços industriais, o lucro após impostos seria de 13,7 milhões de EUR, ou seja, seis vezes mais do que em 2023.
- O Grupo reforçou a sua estrutura financeira após ter concluído todos os desinvestimentos de activos não essenciais previstos no Plano Estratégico e ter emitido 62,7 milhões de euros de dívida de longo prazo no Mercado Alternativo de Rendimento Fixo, o que permitiu que 70% da sua dívida fosse de longo prazo e tivesse um fundo de maneio positivo de mais de 31 milhões de euros.
- Os desinvestimentos, juntamente com fluxos de caixa operacionais de 15,8 milhões de euros, três vezes superiores aos de 2023, permitiram à empresa melhorar o seu rácio de dívida projetado para 3,1x.
Madrid, 5 de março de 2025 – O Grupo Amper encerrou 2024 atingindo as metas estabelecidas no segundo ano do seu Plano Estratégico para os cinco parâmetros de gestão da empresa: Carteira de Pedidos, Vendas, EBITDA, Margem EBITDA % e rácio da dívida (Dívida Financeira Líquida / EBITDA).
As receitas atingiram 419 milhões de euros, um aumento de 14% em relação a 2023, enquanto a carteira de encomendas atingiu 540 milhões de euros, 40% superior à de 2023.
O EBITDA fechou em 35 milhões de EUR, 39% superior ao de 2023, e melhorou 1,5 pontos percentuais para 8,4%, em resultado das medidas de eficiência operacional e da reorientação da estratégia comercial.
O lucro após impostos ascendeu a 4,6 milhões de EUR, 119% superior ao de 2023. Se considerarmos a venda da atividade de serviços industriais, uma transação assinada em dezembro de 2024 com efeitos económicos a partir de 31 de dezembro de 2024, executada em 21 de fevereiro após autorização da CNMV, o lucro após impostos seria de 13,7 milhões de euros, seis vezes superior ao de 2023.
O ano de 2024 foi fundamental para o reforço da estrutura financeira da empresa, conforme previsto no Plano Estratégico e de Transformação 2023-2026, tendo a dívida de longo prazo passado de 27% em 2023 para 70% em 2024, elevando o fundo de maneio para mais de 31 milhões de euros. Para o efeito, foi emitida dívida de longo prazo no valor de 62,7 milhões de euros, através de um programa de obrigações ligadas à sustentabilidade e de um programa de notas promissórias no MARF, foram concluídos os desinvestimentos previstos no plano em activos não core (ECS, Mining e Serviços Industriais) e consolidou-se a geração de cash flows operacionais positivos, que atingiram 15,8 milhões de euros, mais do triplo do valor alcançado em 2023. Tudo isto permitiu que o rácio de endividamento (Dívida Financeira Líquida / EBITDA) se situasse em 3,1x, ou seja, 1,1x menos do que em 2023.
Relativamente à evolução do negócio:
- Na Unidade de Negócio de Energia e Sustentabilidade, foi formalizada a aliança estratégica com a eks Energy, foram iniciados investimentos (Nova Fábrica da Elinsa e instalações eólicas offshore no Porto Exterior de Ferrol) e foram alcançados acordos para as operações de M&A previstas no Plano Estratégico (Aquisição de 100% da Navacel e dos restantes 49% da Elinsa).
- Na Unidade de Negócio de Defesa, Segurança e Comunicações, foi consolidada a nossa posição como empresa tecnológica de Defesa, foram assinados contratos relevantes, como as comunicações por drones Sirtap para a Airbus ou as redes miméticas para as Forças Armadas espanholas, foram alcançados acordos com grandes actores internacionais, como a BAE Systems, para completar as capacidades nacionais e gerar transferência de tecnologia para Espanha, e iniciou-se o crescimento inorgânico com a Intelectia Telecom. Os anos de 2025 e 2026, tal como planeado, serão de grande enfoque nesta Unidade de Negócio, tanto em crescimento orgânico como inorgânico.
Enrique López, CEO do Grupo Amper, afirmou: “Em 2024, a empresa atingiu os objectivos quantitativos estabelecidos no Plano Estratégico graças a uma melhoria do posicionamento da empresa, associada à sua reorientação estratégica e comercial, e à eficiência operacional. Ao mesmo tempo, foram realizados os investimentos orgânicos e inorgânicos previstos, bem como desinvestimentos em activos não essenciais. Estes desinvestimentos, juntamente com a transformação da estrutura da dívida para longo prazo e a geração de cash flows operacionais relevantes, permitiram-nos obter uma estrutura financeira adequada dentro de níveis de endividamento saudáveis, o que nos permitirá abordar a segunda metade do nosso Plano, muito focado no crescimento orgânico e inorgânico na Defesa”.